Com passeio ao ar livre e doce favorito, paciente com deficiência visual internada no Hospital Universitário do Ceará recebe pela primeira vez comemoração de aniversário

O atendimento realizado pela equipe do Hospital Universitário do Ceará (HUC), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), vai muito além da assistência à saúde. Gestos de empatia humanizam, promovem o acolhimento, resgatam a dignidade e proporcionam momentos únicos e emocionantes aos pacientes. Nesta terça-feira (2), Antônia Alves, paciente com deficiência visual e física, que está internada no HUC, comemorou a chegada dos 72 anos de idade de forma especial e cheia de simbolismo. Foi a primeira vez que ela teve uma celebração de aniversário. Além dos parabéns, ganhou o doce preferido dela e um passeio na unidade, com descrição da paisagem do local. A paciente Antônia e a enfermeira Sara durante atendimento humanizado Internada para tratar um problema vascular, Antônia nunca havia comemorado a data. Sabendo disso, a equipe do hospital resolveu preparar um momento com afeto, atenção e um gesto simples, mas profundamente simbólico: um pequena celebração no quarto da enfermaria, onde ela recebeu carinho, canjica (seu doce preferido) e, principalmente, presença. “Quem nunca teve nunca nada disso é um presente de Deus. Eu nunca tinha recebido nenhum ‘parabéns’ durante toda a minha vida”, contou entre lágrimas. “Momentos como esses transformam nosso dia, e é muito gratificante poder tocar vidas de maneiras especiais. O cuidado de enfermagem vai além de técnicas, envolve empatia, humanização e é isso que buscamos no nosso dia a dia”, conta Sara Fonteles, enfermeira que diariamente acompanha a paciente. Antônia também teve outro desejo atendido. Após dias deitada na cama de hospital, pôde sair do leito em uma cadeira de rodas e sentir novamente o calor do sol e a brisa no rosto, em um passeio pelos corredores e varanda do HUC. “A gente só deitada numa cama, sem poder sair e se levantar, não é bom. Eu queria tanto sair, e hoje as meninas fizeram isso comigo”, contou, com um sorriso no rosto. Antônia em passeio na varanda do HUC com a equipe de profissionais da saúde A vista da varanda do hospital, descrita com riqueza de detalhes pela enfermeira Sara Fonteles, pelo fisioterapeuta Pedro Rodrigo e pela psicóloga Daniela Sampaio, foi imaginada por Antônia como um quadro vivo. “Como a dona Antônia tem deficiência visual, relatamos para ela como estava o dia, a paisagem, situações que aconteciam na rua naquele momento. Ela ficou muito emocionada e grata”, descreve Sara. Os olhos podem não ver, mas o coração sente cada demonstração de carinho e afeto. “Eles me contaram que naquele momento tinham duas crianças soltando pipa com os pés descalços, na luz do sol da tarde. Eu achei muito lindo ouvir aquelas palavras e imaginar o que estava acontecendo. Eu vi tudo branco, mas é como se eu tivesse enxergando. Fiquei feliz e agradeci a Deus por eles me proporcionarem essa alegria. Sou grata por todo o cuidado dos médicos e enfermeiros deste hospital”, relata. A paciente está internada no HUC para tratar a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) que compromete a circulação sanguínea dos membros inferiores. No hospital, Antônia recebeu assistência especializada com  cirurgião vascular, clínico geral, exames de imagem e tratamento cirúrgico. O post Com passeio ao ar livre e doce favorito, paciente com deficiência visual internada no Hospital Universitário do Ceará recebe pela primeira vez comemoração de aniversário apareceu primeiro em Governo do Estado do Ceará.

Com passeio ao ar livre e doce favorito, paciente com deficiência visual internada no Hospital Universitário do Ceará recebe pela primeira vez comemoração de aniversário

atendimento realizado pela equipe do Hospital Universitário do Ceará (HUC), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), vai muito além da assistência à saúde. Gestos de empatia humanizam, promovem o acolhimento, resgatam a dignidade e proporcionam momentos únicos e emocionantes aos pacientes. Nesta terça-feira (2), Antônia Alves, paciente com deficiência visual e física, que está internada no HUC, comemorou a chegada dos 72 anos de idade de forma especial e cheia de simbolismo. Foi a primeira vez que ela teve uma celebração de aniversário. Além dos parabéns, ganhou o doce preferido dela e um passeio na unidade, com descrição da paisagem do local.

A paciente Antônia e a enfermeira Sara durante atendimento humanizado

Internada para tratar um problema vascular, Antônia nunca havia comemorado a data. Sabendo disso, a equipe do hospital resolveu preparar um momento com afeto, atenção e um gesto simples, mas profundamente simbólico: um pequena celebração no quarto da enfermaria, onde ela recebeu carinho, canjica (seu doce preferido) e, principalmente, presença. “Quem nunca teve nunca nada disso é um presente de Deus. Eu nunca tinha recebido nenhum ‘parabéns’ durante toda a minha vida”, contou entre lágrimas.

“Momentos como esses transformam nosso dia, e é muito gratificante poder tocar vidas de maneiras especiais. O cuidado de enfermagem vai além de técnicas, envolve empatia, humanização e é isso que buscamos no nosso dia a dia”, conta Sara Fonteles, enfermeira que diariamente acompanha a paciente.

Antônia também teve outro desejo atendido. Após dias deitada na cama de hospital, pôde sair do leito em uma cadeira de rodas e sentir novamente o calor do sol e a brisa no rosto, em um passeio pelos corredores e varanda do HUC. “A gente só deitada numa cama, sem poder sair e se levantar, não é bom. Eu queria tanto sair, e hoje as meninas fizeram isso comigo”, contou, com um sorriso no rosto.

Antônia em passeio na varanda do HUC com a equipe de profissionais da saúde

A vista da varanda do hospital, descrita com riqueza de detalhes pela enfermeira Sara Fonteles, pelo fisioterapeuta Pedro Rodrigo e pela psicóloga Daniela Sampaio, foi imaginada por Antônia como um quadro vivo. “Como a dona Antônia tem deficiência visual, relatamos para ela como estava o dia, a paisagem, situações que aconteciam na rua naquele momento. Ela ficou muito emocionada e grata”, descreve Sara.

Os olhos podem não ver, mas o coração sente cada demonstração de carinho e afeto. “Eles me contaram que naquele momento tinham duas crianças soltando pipa com os pés descalços, na luz do sol da tarde. Eu achei muito lindo ouvir aquelas palavras e imaginar o que estava acontecendo. Eu vi tudo branco, mas é como se eu tivesse enxergando. Fiquei feliz e agradeci a Deus por eles me proporcionarem essa alegria. Sou grata por todo o cuidado dos médicos e enfermeiros deste hospital”, relata.

A paciente está internada no HUC para tratar a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) que compromete a circulação sanguínea dos membros inferiores. No hospital, Antônia recebeu assistência especializada com  cirurgião vascular, clínico geral, exames de imagem e tratamento cirúrgico.

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