Polícia de SP faz operação para prender suspeitos da execução de ex-delegado

Homem foi levado ao DHPP nesta quarta-feira, mas ainda não há confirmação se ele está entre os investigados pela morte de Ruy Ferraz Fontes. A Polícia de São Paulo realiza desde a manhã desta quarta-feira (17) uma operação para prender os dois suspeitos identificados pela execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Durante a ação, um homem foi levado ao DHPP, em São Paulo, com o rosto coberto e em silêncio, mas ainda não há confirmação se ele é um dos investigados pelo crime. A Justiça de São Paulo aceitou o pedido de prisão temporária que foram feitos pela polícia. Eles foram identificados pela Polícia de São Paulo após a perícia de um dos carros usados pelos crimonosos. Segundo a Polícia, um deles tem histórico de ligação com o crime organizado. Ruy Ferraz Fontes foi sepultado, na tarde dessa terça-feira (16), depois do velório que aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo. O governador de São Paulo disse que Ruy Ferraz Fontes não havia solicitado uma escolta ao estado, mesmo tendo sido jurado de morte pelo PCC.Tarcísio de Freitas propôs uma discussão agora para alterar o procedimento, tornando as escoltas automáticas e as autoridades que tenham ameaça comprovada pelo Estado. "A gente tem que pensar sim na proteção dessas autoridades, dessas famílias, de pessoas que dedicaram a vida ao combate ao crime organizado e que merecem esse amparo do Estado. Porque a gente sabe que a memória não vai embora. Então quem se dedicou a vida toda merece ter sim esse olhar e a gente precisa regulamentar isso para, inclusive, ter o amparo para poder fazer esse tipo de proteção. A ideia é de ser automático. A pessoa se desliga do cargo e ela ter, já contar com um efetivo policial, com escolta, com segurança". O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, recusou o apoio oferecido pelo Ministério da Justiça para que a Polícia Federal atue nas investigações do assassinato do ex-delegado-geral do estado. Durante o velório do delegado Ruy, o secretário alegou que o aparato do estado é 100% capaz de dar a resposta necessária para o caso. "Agradecemos o apoio da Polícia Federal, porém, no momento todo o aparato do estado aqui é 100% capaz de dar a pronta resposta necessária. Tanto é que em pouquíssimas horas o primeiro indivíduo já foi identificado, qualificado. Os policiais não pararam de trabalhar e não vão parar de trabalhar". Em Brasília, um dia após o assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, o governo federal anunciou que pretende enviar ao Congresso Nacional um projeto que garante proteção a agentes públicos, inclusive após a aposentadoria. Essa informação foi dada pelo secretário nacional de Justiça, Mário Sarrubo, após a participação em um seminário sobre segurança pública. "É um projeto de lei que trabalha modificações na lei das organizações criminosas e ele prevê a proteção a agentes públicos, a testemunhas até mesmo e para os agentes públicos especificamente até mesmo após a aposentadoria. É algo necessário, é muito importante. Já era uma previsão do debate que foi produzido a partir da construção desse projeto legislativo. O ministro Lewandowski deve apresentar em algumas semanas ao presidente da República e acreditamos que ele vá ao Congresso Nacional." O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes foi sepultado, na tarde dessa terça-feira (16), após o velório da Assembleia Legislativa de São Paulo. Durante o momento do ataque, que aconteceu na Praia Grande, em São Paulo, ele dirigia o carro da esposa porque o veículo dele estava na oficina para blindagem.

Polícia de SP faz operação para prender suspeitos da execução de ex-delegado

Homem foi levado ao DHPP nesta quarta-feira, mas ainda não há confirmação se ele está entre os investigados pela morte de Ruy Ferraz Fontes. A Polícia de São Paulo realiza desde a manhã desta quarta-feira (17) uma operação para prender os dois suspeitos identificados pela execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Durante a ação, um homem foi levado ao DHPP, em São Paulo, com o rosto coberto e em silêncio, mas ainda não há confirmação se ele é um dos investigados pelo crime. A Justiça de São Paulo aceitou o pedido de prisão temporária que foram feitos pela polícia. Eles foram identificados pela Polícia de São Paulo após a perícia de um dos carros usados pelos crimonosos. Segundo a Polícia, um deles tem histórico de ligação com o crime organizado. Ruy Ferraz Fontes foi sepultado, na tarde dessa terça-feira (16), depois do velório que aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo. O governador de São Paulo disse que Ruy Ferraz Fontes não havia solicitado uma escolta ao estado, mesmo tendo sido jurado de morte pelo PCC.Tarcísio de Freitas propôs uma discussão agora para alterar o procedimento, tornando as escoltas automáticas e as autoridades que tenham ameaça comprovada pelo Estado. "A gente tem que pensar sim na proteção dessas autoridades, dessas famílias, de pessoas que dedicaram a vida ao combate ao crime organizado e que merecem esse amparo do Estado. Porque a gente sabe que a memória não vai embora. Então quem se dedicou a vida toda merece ter sim esse olhar e a gente precisa regulamentar isso para, inclusive, ter o amparo para poder fazer esse tipo de proteção. A ideia é de ser automático. A pessoa se desliga do cargo e ela ter, já contar com um efetivo policial, com escolta, com segurança". O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, recusou o apoio oferecido pelo Ministério da Justiça para que a Polícia Federal atue nas investigações do assassinato do ex-delegado-geral do estado. Durante o velório do delegado Ruy, o secretário alegou que o aparato do estado é 100% capaz de dar a resposta necessária para o caso. "Agradecemos o apoio da Polícia Federal, porém, no momento todo o aparato do estado aqui é 100% capaz de dar a pronta resposta necessária. Tanto é que em pouquíssimas horas o primeiro indivíduo já foi identificado, qualificado. Os policiais não pararam de trabalhar e não vão parar de trabalhar". Em Brasília, um dia após o assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, o governo federal anunciou que pretende enviar ao Congresso Nacional um projeto que garante proteção a agentes públicos, inclusive após a aposentadoria. Essa informação foi dada pelo secretário nacional de Justiça, Mário Sarrubo, após a participação em um seminário sobre segurança pública. "É um projeto de lei que trabalha modificações na lei das organizações criminosas e ele prevê a proteção a agentes públicos, a testemunhas até mesmo e para os agentes públicos especificamente até mesmo após a aposentadoria. É algo necessário, é muito importante. Já era uma previsão do debate que foi produzido a partir da construção desse projeto legislativo. O ministro Lewandowski deve apresentar em algumas semanas ao presidente da República e acreditamos que ele vá ao Congresso Nacional." O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes foi sepultado, na tarde dessa terça-feira (16), após o velório da Assembleia Legislativa de São Paulo. Durante o momento do ataque, que aconteceu na Praia Grande, em São Paulo, ele dirigia o carro da esposa porque o veículo dele estava na oficina para blindagem.