Tarcísio defende Estado mais enxuto no próximo governo e cita Milei como exemplo
O governador de São Paulo voltou a dizer que ninguém aguenta mais o Brasil como está. A fala aconteceu durante o Seminário Brasil Hoje. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu que o próximo presidente da República deve enxugar ministérios e reformar o orçamento público. Ele ainda citou a gestão de Javier Milei na Argentina como exemplo a ser seguido e fez elogios à atuação do Congresso Nacional durante debate na capital paulista. Quaest: 55% dos eleitores consideram justa a prisão domiciliar de Bolsonaro Lula convoca 2ª reunião ministerial sobre reação do governo ao tarifaço para esta terça (26) Ao lado do prefeito Ricardo Nunes, que o chamou de "gênio" e "mestre", e do presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, Tarcísio voltou a dizer que ninguém aguenta mais o Brasil como está e que é preciso virar a página para avançar na pauta fiscal e da segurança pública, que considera fundamentais. Ele também defendeu uma reforma administrativa e projeto de desindexação da economia e diminuição da rigidez orçamentária como medidas a serem promovidas pelo próximo presidente da República, minimizando o impacto das emendas parlamentares no orçamento. Ao falar sobre o papel do Congresso Nacional, Tarcísio lembrou de reformas recentes e adotou tom elogioso. "E a pergunta que se faz é o seguinte, o Congresso daria essas respostas? Daria. Vamos lembrar um pouco que o Brasil, a partir de 2016, passou por um ciclo de reformas enorme que permitiu que o Brasil desse um salto. Esse período marcou o rompimento de uma era anti-business e o ingresso numa era pró-business. E agora a gente está andando alguns ou vários passos para trás. Mas esse Congresso foi o Congresso que aprovou a reforma trabalhista, que é fundamental e que a gente precisa manter. A gente não pode perder os ganhos que foram conquistados com a reforma trabalhista, a reforma previdenciária, a reforma tributária, o marco do saneamento, a autonomia do Banco Central. Então o Congresso tem sido protagonista e tem sido defensor dessas reformas, porque quando essas reformas foram atacadas, foi o Congresso que segurou." A fala aconteceu durante Seminário Brasil Hoje, que promove debates com diversos nomes da política nacional em São Paulo. Tarcísio de Freitas, Ricardo Nunes e Ciro Nogueira durante Seminário Brasil Hoje Pablo Jacob/Governo do Estado de SP Questionado sobre qual seria o lema para um futuro governo de direita no Brasil, Tarcísio de início evitou responder diretamente e disse que isso cabe aos marqueteiros. Em seguida, comparou o presidente Lula a Getúlio Vargas e resgatou Juscelino Kubitschek ao dizer que o próximo governante vai precisar trabalhar "quarenta anos em quatro". O governador de São Paulo é visto por aliados como principal nome da oposição para disputar a presidência da República no ano que vem, embora declare publicamente que pretende concorrer à reeleição. Tarcísio também criticou a postura do governo brasileiro na relação com os Estados Unidos, em meio ao tarifaço imposto por Donald Trump. Segundo ele, a diplomacia brasileira deixou de lado o pragmatismo pra se aliar a determinado eixo — o que pode acabar afastando investimentos. O governador de São Paulo concluiu a palestra dizendo que programas sociais de superação da pobreza são extremamente relevantes, mas defendeu que podem ser redesenhados para dar melhores condições da população prosperar. E apresentou o programa SuperAção SP, uma espécie de contraponto do governo paulista ao Bolsa Família, lançado neste ano.

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O governador de São Paulo voltou a dizer que ninguém aguenta mais o Brasil como está. A fala aconteceu durante o Seminário Brasil Hoje. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu que o próximo presidente da República deve enxugar ministérios e reformar o orçamento público. Ele ainda citou a gestão de Javier Milei na Argentina como exemplo a ser seguido e fez elogios à atuação do Congresso Nacional durante debate na capital paulista. Quaest: 55% dos eleitores consideram justa a prisão domiciliar de Bolsonaro Lula convoca 2ª reunião ministerial sobre reação do governo ao tarifaço para esta terça (26) Ao lado do prefeito Ricardo Nunes, que o chamou de "gênio" e "mestre", e do presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, Tarcísio voltou a dizer que ninguém aguenta mais o Brasil como está e que é preciso virar a página para avançar na pauta fiscal e da segurança pública, que considera fundamentais. Ele também defendeu uma reforma administrativa e projeto de desindexação da economia e diminuição da rigidez orçamentária como medidas a serem promovidas pelo próximo presidente da República, minimizando o impacto das emendas parlamentares no orçamento. Ao falar sobre o papel do Congresso Nacional, Tarcísio lembrou de reformas recentes e adotou tom elogioso. "E a pergunta que se faz é o seguinte, o Congresso daria essas respostas? Daria. Vamos lembrar um pouco que o Brasil, a partir de 2016, passou por um ciclo de reformas enorme que permitiu que o Brasil desse um salto. Esse período marcou o rompimento de uma era anti-business e o ingresso numa era pró-business. E agora a gente está andando alguns ou vários passos para trás. Mas esse Congresso foi o Congresso que aprovou a reforma trabalhista, que é fundamental e que a gente precisa manter. A gente não pode perder os ganhos que foram conquistados com a reforma trabalhista, a reforma previdenciária, a reforma tributária, o marco do saneamento, a autonomia do Banco Central. Então o Congresso tem sido protagonista e tem sido defensor dessas reformas, porque quando essas reformas foram atacadas, foi o Congresso que segurou." A fala aconteceu durante Seminário Brasil Hoje, que promove debates com diversos nomes da política nacional em São Paulo. Tarcísio de Freitas, Ricardo Nunes e Ciro Nogueira durante Seminário Brasil Hoje Pablo Jacob/Governo do Estado de SP Questionado sobre qual seria o lema para um futuro governo de direita no Brasil, Tarcísio de início evitou responder diretamente e disse que isso cabe aos marqueteiros. Em seguida, comparou o presidente Lula a Getúlio Vargas e resgatou Juscelino Kubitschek ao dizer que o próximo governante vai precisar trabalhar "quarenta anos em quatro". O governador de São Paulo é visto por aliados como principal nome da oposição para disputar a presidência da República no ano que vem, embora declare publicamente que pretende concorrer à reeleição. Tarcísio também criticou a postura do governo brasileiro na relação com os Estados Unidos, em meio ao tarifaço imposto por Donald Trump. Segundo ele, a diplomacia brasileira deixou de lado o pragmatismo pra se aliar a determinado eixo — o que pode acabar afastando investimentos. O governador de São Paulo concluiu a palestra dizendo que programas sociais de superação da pobreza são extremamente relevantes, mas defendeu que podem ser redesenhados para dar melhores condições da população prosperar. E apresentou o programa SuperAção SP, uma espécie de contraponto do governo paulista ao Bolsa Família, lançado neste ano.
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