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Rio Livraria mais antiga do país, em Campos, no Norte Fluminense, luta para não fechar as portas

Ao Livro Verde, no centro de Campos dos Goytacazes vive a pior crise. Acumulando uma dívida de quase R$ 2 milhões deu entrada com pedido de autofalência
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 09/07/2023 19:37
  • Autor: O GLOBO - Por Geraldo Ribeiro — Rio de Janeiro 09/07/2023 07h00 Atualizado 09

Numa edição de julho de 1844, o "Monitor Campista", jornal local que circulou entre 1834 e 2009, anunciava a inauguração recente da Ao Livro Verde, na Rua da Quitanda, 22, no Centro de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A loja pertencente ao português José Vaz Correa Coimbra vendia então “um variado sortimento de obras e mais pertences para escolas de instrução primária e secundária de latim e francês, bem como novelas, histórias e romances", entre outras coisas. O Brasil ainda vivia no tempo do Império. De lá para cá muita coisa mudou, mas a livraria se manteve firme no mesmo lugar. A rua é que foi mudando de nome. Nesse período testemunhou a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, duas guerras mundiais, duas pandemias e em 1995 entrou para o livro de recordes como a mais antiga do país. Agora, perto de completar 180 anos, enfrenta a sua pior crise e luta para não escrever o seu último capítulo. ( O GLOBO )

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