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O mercado queria Bolsonaro e suas ideias privatistas, mas a população preferiu a volta de um presidente com olhar social

Governar é fazer opções
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 05/11/2023 11:48
  • Autor: Publicado em 05/11/2023 às 06:12 Alterado em 05/11/2023 às 07:35

Lula foi eleito prometendo redirecionar os recursos do Estado para atender as camadas menos favorecidas, deixadas de lado no governo Jair Bolsonaro. Este, por sua vez, que se elegeu, em 2018, demonizando a atuação do PT nos governos Lula (2003 a 2010) e Dilma (2011-2016), pregava a austeridade fiscal, o liberalismo e a privatização. Mas, em nome da reeleição a qualquer preço, além de abusar da máquina do Estado em sucessivas oportunidades, incluindo “fake news” – que levaram à condenação, como inelegíveis, de Bolsonaro e seu vice, o general Walter Braga Neto –, o governo passado rasgou a cartilha libero-ortodoxa na economia. No final de 2021, para reforçar os gastos eleitoreiros, declarou calote de mais de R$ 150 bilhões nos precatórios (dívidas da União transitadas em julgado). Quando a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, detonou uma escalada da inflação, com altas de combustíveis e pressões em alimentos, prejudicando suas chances eleitorais, Bolsonaro, contrariado pelos reajustes dos combustíveis (seguindo a regra do PPI, de fins de 2016), trocou vários presidentes da Petrobras LEIA MAIS EM JORNAL DO BRASIL  <a href="https://images2.imgbox.com/9f/75/TXbLR5fE_o.gif"><img src="https://images2.imgbox.com/9f/75/TXbLR5fE_o.gif" alt="imagem" heigth="100%" width="100%">