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Alexandre de Moraes a VEJA: “Não foi baderna. Foi golpe”

O ministro fala sobre os planos que os extremistas tinham de prendê-lo e matá-lo e o papel de líderes radicais - Jair Bolsonaro incluído - no 8 de Janeiro
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 04/01/2024 12:12
  • Autor: Por Mauricio Lima Atualizado em 4 jan 2024, 11h52 - Publicado em 4 jan 2024, 09h51
Nos últimos anos, no auge do enfrentamento entre o Poder Executivo, então presidido por Jair Bolsonaro, e o Supremo Tribunal Federal (STF), um ministro da Corte ganhou enorme protagonismo: Alexandre de Moraes. Ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, ex-ministro da Justiça, “Xandão” personificou, em muitas ocasiões, o ódio destinado ao Tribunal. No dia 7 de setembro de 2021, Bolsonaro o citou nominalmente no discurso que fazia a milhares de manifestantes na Avenida Paulista. Intimidações foram dirigidas ao ministro e a sua família, que teve a segurança reforçada. “Eles são covardes e misóginos. Faziam ameaças de cunho sexual”, conta o ministro que considera aquele momento  o ápice do enfrentamento entre os dois poderes. A tensão, porém, foi constante entre 2019 e 2022. Além do STF, Moraes acumulou a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, onde está até hoje, e é o relator das ações que investigam o uso criminoso das redes sociais, assim como as orquestrações de setores radicais para não reconhecer o resultado das eleições. LEIA MAIS VEJA  imagem