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ITAPIPOCA: COMÉRCIO CRESCENTE

3CLIMAS ATUALIZA MATÉRIAS QUE MOSTRAM O DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO DE ITAPIPOCA E OS PROBLEMAS QUE A CIDADE ENFRENTA NO CENTRO
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 23/08/2024 21:41
  • Autor: 3CLIMAS CULTURA


Itapipoca, em termos comerciais, hoje é uma das cidades que mais cresce na Zona Norte do Ceará. Com uma população em torno de 130 mil habitantes e uma localização estratégica, próxima da Capital Fortaleza e de várias pequenas cidade próximas, com fácil acesso e ainda abrigando um centro comercial variado; influencia a instalação quase que diária de pequenas e grandes empresas.

A cidade conta com instituições importantes como INSS, Receita Federal, Coletoria Estadual, além de 5 bancos para atender a todos do município e de municípios vizinhos.

A Cidade dos Três Climas, como é conhecida, por fazer parte da sua geografia praia serra e sertão, recebe diariamente a visita de muitas pessoas quem vêm dos seus distritos e de cerca das 10 cidades da Região. Pode-se então entender a efervecência do comércio e dos negócios de formal geral nesta pequena metrópole do Ceará.

Em algumas calçadas do centro de Itapipoca, local que é destinado a pedestres, hoje é quase impossível se passar, devido a quantidade de mercadorias das lojas nas calçadas e vendedores ambulantes também ocupando os espaços.

Não se está aqui colocando a responsabilidade nos pequenos comerciantes por essa desorganização do centro; pelo contrário: é louvável a atitude das pessoas que procuram, através dos pequenos negócios, melhorar a renda da família e alguns até sustentam a família através das suas vendas. São, portanto, trabalhadores merecedores de elogios.

O que se critica é a falta de apoio das administrações municipais  a esses pequenos negociantes que trabalham debaixo do sol e da chuva.

Existe um documento chamado CÓDIGO DE POSTURA DO MUNICÍPIO, que regulamenta a ocupação dos espaços na cidade.

Na segunda administração do Prefeito Vicente Antenor, O Ministério Público exigiu que a Prefeitura colocasse em prática o Código de Postura e então, sob negociação com os pequenos comerciantes, a Prefeitura criou a grande feira do Deserto, hoje um sucesso e transferiu ambulantes também para o popular CAMELÓDROMO, que tinha acabado de ser construído, desobstruindo todas as calçadas.

A cidade ficou organizada e não houve nenhum prejuízo para os pequenos comerciantes. Pelo contrário, foram abrigados em um espaço digno.

Com uma nova administração, grande parte do comércio popular voltou para as calçadas e os lojistas voltaram a colocar parte das suas mercadorias em frente as lojas. Ou seja, todo o trabalho de organização do centro foi desfeito e permanece até hoje.

A Administração Municipal tem como resolver o problema sem causar nenhum prejuízo ao comércio popular: O MERCADO CENTRAL continua com muitas lojas fechadas; o espaço em frente à antiga Estação ferroviária, onde há pouco tempo funcionava como opção para o comércio e que deveria ter sido mais bem preparado para recebê-los, foi desativado.

Organizar o centro, criar espaços para o comércio popular; ao contrário do que muitos pensam, não vai prejudicar ninguém: é avanço, é modernização; é bom para todos: comerciantes, motoristas e pedestres. 

Criatividade, inteligência, força de vontade por parte do Governo Municipal, criará certamente uma situação confortável para todos: lojistas, pequeno comércio, pedestres.

MATÉRIA 2

A CULPA DA DESORGANIZAÇÃO NÃO ESTÁ NOS VENDEDOERS AMBULANTES, MAS NAS ADMINISTRAÇÕES QUE NÃO DISPÕEM DE UM PROJETO DE ORDENAMENTO DO CENTRO DA CIDADE

Basicamente todas as cidades do Brasil, especialmente as maiores, enfrentam o problema da desorganização dos centros que recebem os vendedores ambulantes. Não se pode colocar a culpa nos vendedores ambulantes que se instalam com seu pequenos negócios nas calçadas. Na verdade, esses pequenos comerciantes participam de forma positiva, do incremento do comércio, ao mesmo tempo em que estão lutando para o seu sustento e de sua família. Portanto, fazer qualquer tipo de crítica aos mesmos, não é justo. O que se questiona aqui é a falta de organização desse comércio por parte das administrações.

Dr. Vicente foi o Prefeito que, em sua segunda administração, construiu o popular camelódromo e transferiu todas as bancas ou pequenas barracas para este centro comercial. Uma negociação que não foi fácil, pois os ambulantes não queriam sair do centro. Mas tinha uma saída que era o camelódromo. O Ministério Público à época exigiu que  a administração municipal tomasse uma atitude, pois pela lei não é permitido que as calçadas sejam obstruídas; calçadas são passagem dos pedestres.

Em uma das várias reuniões, na tentativa de tirá-los das calçadas, os ambulantes alegaram que não era justo eles irem para o camelódromo e aqueles comerciantes que viessem de Fortaleza aos sábados, permanecessem no centro.  Dr. Vicente afirmou então que ninguém iria ficar no centro. Que os ambulantes que viessem de Fortaleza iriam ser recolocados no Deserto, pois em Sobral  a prefeitura havia transferido os ambulantes para o Distrito de Aprazível e tinha dado certo. Todos enfim concordaram. Deserto passou então a ser um centro comercial aos sábados, indo gente da Sede, distritos e cidades vizinhas para lá fazer suas compras. 

Itapipoca focou mais organizada e com seu centro comercial popular funcionando. Nenhum comerciante estava autorizado a por sua mercadoria nas calçadas que é passagem dos pedestres, de acordo com a Lei.

Dr. Vicente tinha um projeto para os futuros comerciantes populares que não tivessem espaço no camelódromo. A Prefeitura iria dispor de carrinhos ambulantes para eles. Os mesmos seriam colocados em locais determinados pela prefeitura, no centro, e logo após as feiras os carrinhos seriam recolhidos para um galpão da Prefeitura. Os carrinhos seriam passados aos interessados, pela Prefeitura, a preços acessíveis e com forma de pagamento de acordo com as condições do ambulante. Dr. Vicente terminou o mandato e o projeto não se concretizou.

O que se viu nas administrações seguintes foi a volta da maioria dos ambulantes para o centro, sem nenhum critério de organização por parte das administrações. Hoje as calçadas centrais estão quase que totalmente ocupadas pelos ambulantes.

O novo centro comercial, o mercado central, está com grande parte dos seus boxes fechados. Os comerciantes que lá estão reclamam da falta de clientes. O horário de funcionamento na prática só vai no máximo até 14h, quando praticamente todos têm ido embora e o centro da cidade continua recebendo, sem critério, os comércios populares.

PRECISA DE MAIS ORGANIZAÇÃO

A equipe de 3CLIMAS esteve e no centro da cidade e pôde observar o movimento; carros e pedestres em uma grande aglomeração. 

Nossos administradores já poderiam ter criado uma forma de organizar melhor espaço

Estamos na Rua Oswaldo Cruz próximos ao antigo mercado público. Vejam a dificuldade de carros, motos e pessoas andarem tanto pela rua quanto pelas calçadas.

Comércio popular ocupa praticamente ruas e calçadas. É preciso deixar claro a imporantância  dessa área dos negócios. Os administradores porém, devem organizar melhor essa parte central da cidade.


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