Sessão solene da Câmara lembra o Dia Mundial da Saúde
SESSÃO SOLENE DA CÂMARA LEMBRA O DIA MUNDIAL DA SAÚDE. EM 2025, TEMA DESTACA A NECESSIDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS A GRÁVIDAS, MÃES E BEBÊS RECÉM-NASCIDOS. OS DETALHES COM O REPÓRTER LUIZ CLÁUDIO CANUTO.
- Categoria: Geral
- Publicação: 08/04/2025 19:48
- Autor: Da Rádio Câmara, de Brasília, Luiz Cláudio Canuto

Faz 75 anos que se comemora o Dia Mundial da Saúde em 7 de abril. A celebração foi criada pela OMS, Organização Mundial da Saúde, para conscientizar sobre a promoção da saúde e do bem estar.
Na Câmara, uma sessão solene em homenagem à data contou com médicos convidados, que lembraram que saúde não é ausência de doenças. É o equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Escolhas erradas e hábitos errados prejudicam esse equilíbrio. Exemplos: comer em excesso, beber sem moderação, fumar, ser sedentário. Uma alimentação equilibrada e uma vida ativa estão associadas à redução de ansiedade e de depressão e, em geral, a um maior bem estar emocional e à diminuição da incidência de transtornos mentais comuns.
A sessão solene na Câmara foi pedida pelo deputado Dr. Luiz Ovando (PP-MS), do PP de Mato Grosso do Sul.
“Estamos aqui para lembrar que saúde não é privilégio a ser concedido, tampouco um produto a ser vendido. Saúde é condição existencial, é a paz biológica que sustenta o ser com dignidade.”
“A saúde não é construída na emergência, mas no cotidiano, exige determinação, disciplina e investimento em hábitos que alimentam a vida. Física emocional e intelectual e espiritualmente.”
Luiz Ovando afirma que a saúde é o maior patrimônio do ser humano. E, apesar de a responsabilidade primária ser de cada um, o Estado deve garantir condições para que todos possam desenvolver seus potenciais. O deputado lembra estatísticas inaceitáveis, como o fato de a mortalidade materna oscilar entre 68 a 117 mortes por 100 mil nascidos vivos no Brasil.
Todos os anos o Dia Mundial da Saúde ressalta um tema. Em 2025, o lema é: Começos saudáveis, futuros esperançosos, com debates voltados especialmente a políticas para pré-natal, mães e bebês recém-nascidos.
A secretária-adjunta de assistência à Saúde do Distrito Federal, Edna Maria Marques de Oliveira, ressaltou a importância da atenção primária.
“Então hoje a gente está aqui não para falar de doença, que doença é uma falha nossa, da equipe de saúde. Isso significa que não fomos eficazes na promoção da saúde.”
“Eu penso muito que nós, cardiologistas, somos a retaguarda do sistema de saúde, o pneumologista, o neurologista, a gente tem que, sim, fortalecer a atenção primária. É lá, próximo à residência do paciente, que o paciente tem que ter acesso a todo serviço médico.”
Nesse sentido, o médico Fenando Tallo, da Associação Médica Brasileira, criticou a profusão de escolas de medicina no país. Em 2000 eram pouco mais de 180 cursos de medicina. Atualmente existem mais de 450. O médico defende planejamento e regulação na criação de novos cursos e lembra que, após formados, os profissionais precisam fazer residência médica. No entanto, segundo Fernando Tallo, não há vagas suficientes e, por ano, mais de 20 mil médicos não terão oportunidade de entrar na residência.
Na Câmara, está em análise um projeto (PL 4667/20) que cria um exame nacional de medicina como requisito para o exercício da profissão.
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